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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Alma fugidia

Em cada árvore um segredo Em cada nome o imperturbável tempo Em cada vibração um pedaço de vida E o vento Que há pouco enlouqueceu os ramos das árvores Adormeceu no coração das pedras E as palavras...deixaram de fazer sentido...

Uma vida

Queria falar da claridade que sinto Sempre que toco nas aves mais altas Mas é difícil... Porque nada sei da pequenez dos homens Nada sei da minha imensa fome Nem onde estão os meus fantasmas E muito menos sei onde está o meu delírio

Fala-me do mundo

Fala-me do mundo e da vida Que se consome na chama dos espelhos Fala-me dos espessos veios do silêncio E das palavras que golpeiam o voo das aves Ou fala-me simplesmente do teu sopro adormecido

O teu rosto

Hoje de manhã Juro que vi a orla do tempo a passar E que nesta neblina Feita de barcos e vidraças Mesmo lá por detrás Estava a velhice a acenar E o rio...esse Tejo insaciável Esper (...)

O meu retrato

Bebo o mundo...fixo os olhos...e ali estou Sou a pedra rugosa do silêncio Onde me sento para falar Comigo...   Deixo-vos aqui o meu retrato A minha alma submersa Sei que todos têm consigo A brisa das manhãs