Cisco de lágrima a rasar o espaço
Brusca tentativa de ser menino
Perfeito interior de mundo que respira
Pela gávea baça do infinito.
Tripulei o tempo
Bebi de rajada a lágrima do orvalho
Créditos Eduard Gordeev Em dias de chuva gostava de caminhar sozinho pelas ruas da cidade. Coleccionava as gotas de chuva que lhe caíam na alma. Era o seu encontro face a face com a subtileza (...)
Amava a textura das casas em ruínas. Janelas sem caixilhos a dar para o passado. Vazias. Coração aberto aos ventos Fortes paredes de granito. Ruelas estreitas. Histórias gravadas e perdidas (...)
E falou. Falou para ouvir o seu silêncio. Falou para um exíguo céu de cobalto. Queria ouvir a sua voz a rebentar no fundo de si. Falou para a desconstrução do escuro. Para a desocupação (...)
Podíamos aproveitar esta oportunidade (os fundos europeus) para fazer de Portugal um país diferente. Podíamos aproveitar para tornar a cultura num dos pilares do desenvolvimento. Primeiro (...)
O Presidente falou e pôs em ordem os “desordeiros”. Parece que poucos se lembram do que aconteceu no Natal. Poucos se lembram que os mesmos partidos que agora exigem o desconfinamento, (...)
Guardo em mim as palavras que queres ouvir...
E não te as digo...
Guardo-as em mim como se fosse um tesoiro precioso...
Uma planície de prata...uma orquídea azul...
Ou uma ave do paraíso (...)