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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Temor

Temo o dia

Em que o dia não seja para mim

Mais que uma candeia apagada

Temo o dia

Em que a minha luz se altere

E o meu espírito caminhe vago e sem direcção

Temo o dia

Em que tenha que carregar a minha alma

Na palma da mão

Temo o dia

Em que seja um mártir sufocado

Pelo fim dos sonhos gastos

Pelo veneno dos dias

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