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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Tudo me fala de risos suaves

Tudo me fala de risos suaves e de luzes que se dissolvem na linguagem do mundo

Digo adeus à brisa rasgada por olhos de sonho

Embarco as incertezas num barco sem medos.....

Quero fascinar destinos..sorver tardes amenas e amedrontar o musgo das colinas

Poderei eu ser o bosque que se ergue dentro do meu sonho?

Poderei eu capturar essa estranhíssima flor que desagua dentro de mim?

Tantas vezes a minha mão se ergueu para tocar no destino

Que me basta agora um pouco do teu rosto para amar o cansaço dos dias

Cintilam saudades perante o vazio dos sonos

A noite planta-se nas arcadas das grutas....garças voam em órbitas de vidro

Por detrás dos postigos os barcos dançam presos às teias luminosas das ondas

Há um fantasma de fósforo e sal preso na trança das algas

Há uma esperança filiforme a acenar enquanto os loucos explodem de riso

E nós a querer saber o nosso nome...a perguntar pela origem foliácea do nosso corpo

A questionar os fundamentos das coisas a que não podemos aceder

Como barcos perdidos na distância da nossa mão..em chagas...

 

 

 

 

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