Um culto ao Deus do absurdo!
Norte, sul, este, oeste,
Escuto o eco do tempo cardeal...
Visto-me com a correcção do desleixe
E coloco um olhar ansioso caído sobre o colarinho
Como um sátiro dono da tragédia
Mastigo os dias como quem come
Uma ementa repulsiva....
E...no escuro desses dias
Arfo sons cavos e estranhos...inúteis...
Como se visse ao longe a minha existência
Suspensa e mirrada num eterno deserto.
O mundo é um lugar demasiado vasto
Um angustiante vulcão expelindo a lava... que me sufoca.
E onde o passar dos dias ,
Não passa de um combate perdido...mas obrigatório...
Um culto ao Deus do absurdo!