Um nome...
És a aragem que sopra das palavras escondidas
Tu não estás...
Apenas a tua imagem persegue a minha imprecisão
Podes esconder a tua farsa
Os teus esforços são o que nunca saberás
Estarei sempre na tua cabeça
Porque provaste o aroma que te abriu as asas
Nunca me saberás descrever
Serei sempre o teu hífen
Ou o cepo onde porás a cabeça translúcida e alucinada
Serei o teu rasto de luz diluído
Porque nunca saberás quem eu sou
Sou um nome...
Que apenas habita um corpo
Mas de ti...
Eu conheço perfeitamente o teu covil
A toca onde espreitas os incautos
Prescindo agora de todas as palavras
Chegou o tempo do silêncio..