Um ponto inerte
A ave voa num solene movimento
Na delicadeza do ar desenham-se as suas asas
E pára...fixa-se...
É agora um ponto inerte
No vale abaixo...
homens procuram os seus próprios instintos
São homens-ave e sabem...
Que na dimensão de um céu austero
Há o princípio negro de tudo
Mas há também a beleza do universo
A espreitar pela escuridão da alma...