Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Uma longa noite

E tu que ardes num madrigal de versos confusos

Tu que te inebrias com a indiferença dos que passam

Achas que nas ruas se acordam pesadelos

Sem que tenhamos a audácia de forçar a porta?

Que se abra uma longa noite coberta de ouro

Escondido atrás de um imenso espaldar de remorsos

Onde vive o perdão de um deus alucinado...

 

Ainda agora vi a luz que as pedras irradiam

Ainda agora despertei para a côr azulada do destino

Um destino excessivo...tumultuoso...desabitado

Um destino a revoltear nos insanos anéis do vento

Como se fosse um corpo cavado no poente

A desabar pela escarpa de uma ilha transparente

Onde...quem conhece

Sabe da tela que a noite espelha nos telhados

E das pinturas que as ondas cavam no amanhecer.

 

12 comentários

Comentar post