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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Uma pequena réstia de sonho

Sopra a brisa

Que se contorce nas sombras

Procurando na profunda palidez dos corações

O bater pungente de um milagre

Um milagre que esplêndido

Se erga sobre a vida

Um milagre desinquietado

E sensível como um sonho

Vestido com uma profunda

E rutilante luz anilada

Que transfigurada

Pela palidez macerada do poente

Grite doces desesperos às árvores luminosas

Grite pelas luxúrias dos corpos suados

Grite pelas faces abençoadas

E pelos corações

Embaciados pelo bafo das bocas

 

Ai barcos sem ancora que vogais à deriva

Quem somos nós?

Senão a mistura de barcos com deriva

Ai... céus sem portas

Ai...céus incontidos.

Caindo a pique sobre o nosso coração degradado

 

Ai ..árvores...

Com as raízes enterradas no nosso corpo

Sugando-o para que os troncos

E as miragens vivam

E as suas copas estiradas sobre o mar

Refletindo pensamentos claros e amorosos

Vão esperando...esperando sempre

Que chegue à nossa voz assombrada

Pelas sombras reclinadas sobre a nossa alma

Uma pequena réstia de sonho!

 

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