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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Uma ridícula vontade de rir

Não é possível que saibam quem sou

O meu olhar é uma noite inconstante

Uma sombra esquecida que devora a luz

Não tenho estado nem alma

Só fadiga

 

Mas é possível que o meu presente

Seja idêntico a outros presentes

Que os meus olhos possuam a gravidade de uma farsa

E quando fixo o olhar e apoio as mãos na face

Sinto um impressionante cansaço

E uma ridícula vontade de rir

 

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