Vejo o eterno espelhado no lago!
Partiu o encantamento que o verão trouxe no seu corpo quente
Dispensem-me os sermões...
Porque o inverno trouxe a chuva que acalmou a poeira
Não procuremos nada nos oráculos...fantasmas...
Nem rosas no céu escarlate...
Antes disso chega o negro Cipião...
Vindo da batalha...ensanguentado...
Mas pronto a marchar ligeiro
A galopar explosões de noites dúbias
A procurar recompensas simples...
Para meu grande orgulho...vejo o eterno espelhado no lago!