Véu...
Por dentro de mim a frieza. Da minha toco espreito a veia que entontece o mundo. Serei ponte...silêncio ou fonte. Serei melopeia singrando o ar. Mas não serei bolor nem argila. Nem cortarei a minha vontade de acreditar. Não irei em fila como se não houvesse estrada. Não dormitarei em luas destinadas. Ouvirei as raízes a crescer. Com branda água lavarei a voz. Dentro de mim crescerá um véu de prata. Nos meus olhos dançarão sóis. Na minha boca crescerão céus. E...ao fim dia...serei a lânguida nuvem... que desaparece...no ar.