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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Virgens sem sombras no olhar

Vi as Virgens sem sombras no olhar
Que como palavras em bocas desconhecidas
Se ornamentaram de lendas e sombras preciosas
Aspergiram perfumes destilados nos bosques profundos
E venderam o seu despertar para o amor
Na hora superior em que os pescadores lançavam as redes
E capturavam as espumas cintilantes...
Danças ecoaram nos vales ignorados...frios...
Seiva de plantas raras e gentis...
Gritaram como prazeres raros...
Ou como enseadas de encontros esplendorosos
Vi os olhos dos pobres perante o ouro..arregalados de prazer...
A opulência dos amores era um segredo viciado
Infernal...ignorado...carnal..
Por isso...de todos os lados chegavam vampiros...
Exaustos de sangue azul...envenenados pelos amores invisíveis...
Vinham procurar na noite mascarada de aurora boreal...
As sobras das sombras das danças...anárquicas...
Sem preço!