Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Voltarei...

Voltarei...quando o outono crescer nas pequenas coisas. Voltarei..quando das brumas se erguer um verso. E das sombras se soltar um rosto. A noite será feita de águas eternas. E o tempo perderá as asas. O tempo é feito com a pureza das brisas. As brisas são sonhos de mágoas irreais. Só nos falta buscar a aventura dos horizontes. Ser infinitamente transparente. E ir...como um barco sem porto. Descobrir a forma das coisas que desconhecemos. Espantando-se com tudo. Com asas. Com luas. E com abraços. Depois...é só deixar calar o nosso eco na noite. Ser pântano..alucinação e flor. Florescer. Num atol coralino. Num qualquer pôr-do-sol. Num qualquer tempo. Como se estivesse debruçado sobre a pureza do vasto universo. E o mundo dormisse numa enorme fantasia. Que cai...folha a folha...sobre a nossa pele inundada de desejos.

8 comentários

Comentar post