Volto-me para o sol que me cura a sede
Quando os teus lábios já não me contam histórias
E o teu coração já não persegue os meus passos
E com o teu calor já não derreto o meu sofrimento
Agora que os meus pés já não passeiam na tua paisagem
Volto-me para o sol que me cura a sede
Tacteio as rugas que me falam de universos que se abatem sobre mim
E sinto um espicaçar na alma ainda verde da tua presença
Que pressinto no choro da desarmonia imensa da solidão.