XXIV
Nos olhos nostálgicos de uma flor adormecida vive a luz do entardecer
escutamos o embalar que desliza pelos olhares de um fio de luz... segredamos:
que pensamentos fulguram na noite em que as searas se despem?
que flechas nos atingem o âmago? Que buscam em nós as almas despidas?
despedimo-nos dos dias...dispensamo-los...é tarde...
e aquilo que se abre em nós...
é apenas um esvoaçar de corvos sob o restolho do céu...