XXXIV
Tu que escutas cotovia que resplandece na hora do desconsolo
e tens nos olhos os cacos do mundo para colar...e na pedra os escombros da eternidade
antes que chegue a manhã..procura o sentido do tempo marinho
procura as coisas que fazem os corações desabrochar...o alvo vermelho da inocência
procura o ar que te respira... a troca de olhares sob as folhas doiradas das tílias
depois podes avançar...nada te prende...porque a folhagem respira o teu nome...