XXXVI
Com as minhas mãos espalho o frémito que se solta da urze
o vendaval levanta o tapete das palavras...aprofunda-as...grava-as num tempo que desaba
o linho é branco..o espaço é um olho sem tempo...os anos são risos de Deus
e desabamos em voos que se findam em cavalgadas...a pique...sempre a pique..
em direcção ao relincho silencioso dos lábios trémulos!